Fui convidada para participar numa mesa redonda de escritores cabo-verdianos durante o Congresso Internacional da Associação de Lusitanistas, que decorreu em São Vicente, na semana passada (dia 22). Eu apareci lá de manhã, convocada de emergência quase, para vermos como seria a disposição de mesas e cadeiras. Estava a sair de uma sessão de fisioterapia pois faz hoje dois meses exatos, fui levantar uma bola de basket com os pés, feita jogadora de futebol e parti o meu pé esquerdo.
(Ah, o pequeno ser humano e as suas pequenas descobertas acerca da vida. Não é enternecedor? Olha como ela descobriu a falta que faz um pé! E como ela começou um post para falar de uma mesa redonda de escritores e praticamente sem querer, já se prepara para contar tudo - T-U-D-O - sobre esse pezinho partido, quebrado, que ficou caído, debangado da perna e que tanto doeu mas que principalmente, tanto a prendeu em casa. Mas ela resiste! O ser humano é capaz de enormes resistências!)
Estavam lá uma quarentena de (eu ia agora dizer brancos, que é uma forma carinhosa de nos distinguirmos dos estrangeiros, mas essas considerações são sempre tão, tão complicadas...) estudiosos e escritores (coisa que eu não tinha forma de avaliar, claro, mas digamos que a narradora teve acesso a esta informação a posteriori ou por pura dedução). Fico sempre encantada com a simpatia dos brasileiros mas estando a coxear (ai, aquela tentação!), recebi a simpatia foi de toda a gente.
Dá-me um prazer especial ser convidada porque é um ato de fé. Uma jovem que publicou um livrinho de contos lá para os idos de 2007 e em 2014 é lembrada ainda é um incentivo forte a fazer sair os dois outros livrinhos que se encontram prontinhos, apenas à espera de um ultimato de alguém.
Por favor, ultimem-me!
Foram meus colegas caras e letras muito conhecidas - Vera Duarte, Germano Almeida e Fátima Bettencourt. Foi uma conversa mas sempre curta que pesou mais sobre os desafios de se ser escritor num país falsamente bilíngue (o falso é meu). Se se interessarem, eis o link da notícia aqui:
Por favor, ultimem-me!
Foram meus colegas caras e letras muito conhecidas - Vera Duarte, Germano Almeida e Fátima Bettencourt. Foi uma conversa mas sempre curta que pesou mais sobre os desafios de se ser escritor num país falsamente bilíngue (o falso é meu). Se se interessarem, eis o link da notícia aqui:
1 comentário:
Oh, Eileen!
Jam dób ess ultimato.
Publicá/lançá ess 2 "livrinhos" (aspas porque o diminutivo eh dbossa, dismola!
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