Passo pelo mundo e depois desapareço
Pode-se dizer que passo por lapso
Pois claramente não faço parte
Desta vida, deste lugar, deste abraço
É um abraço com a gente
É um abraço com o ar e o sol
Passo pelo mundo feito velejar
Passo depressa, num minuto, num ai
Não levo nada, mãos a abanar
Mas se pudesse escolher, levava um troço
Do amor, da festa e do lar
Levava a música, a cereja
O alvoroço, o doce, o moço
Levava um pingo de tudo
E uma gota do mar.
7/12/2010
8 comentários:
Comento neste post, mas só porque tinha de comentar em algum. Que blogue delicioso, o teu.
Sinto-me na obrigação de castigar o corpo por só agora ter tido a curiosidade de o conhecer.
Querida eh sempre um enorme prazer visitar esse teu cantinho "aconchegante"!
Muita luz e paz sempre.
Luisa
vamos por música neste poema?
Djinho Barbosa
Estou indecisa acerca de qual deverá ser a minha resposta, Nuno. Agradecer-te as palavras tão simpáticas ou sugerir-te 7 formas de castigares o corpo. Obrigada... Vou também espreitar os teus, que não conhecia.
Luisa, sempre um prazer receber a tua visita, o te sorriso enorme! Beijão, volta sempre!
Bora, Djinho. Diz a hora que eu estarei no local.
Prefiro que agradeças. Entretanto, já me passou a vontade de castigar o corpo. Vê lá se escreves mais alguma coisa.
Os meus blogs, no plural? Isso implica que os projectos falhados que fui tendo ao longo dos anos ainda estão activos, por obra e graça não se sabe bem de quem.
Se fizeres questão, concentra-te apenas no primeiro da lista (ou no único que agora lá está)
Nuno, vi uma lista de blogs, sim.
Quanto a escrever mias, é sempre um bom conselho. Mas se é por quereres ler mais, tens 5 anos de blog para ler... hehehe
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